sábado, 29 de janeiro de 2011

#41 - Manual de Auto-ajuda

"I'm only this far
And only tomorrow leads the way

Todo dia sigo o mesmo destino: de saber qual é o meu. Acho que certas coisas não se pode pensar, e sim fazer! Mas quando você segue e não tem a orientação adequada?! é... Deus, o que fizeram com a minha religiosidade?! Aonde eu declamava meus deslizes e me condenava como se fosse o cara mais errado que poderia existir do planeta. Talvez eu preciso de uma espiritualidade mais forte, mas não posso ficar esperando. Os dias se passam e você precisa avançar, e saber que o melhor da vida não é o futuro que virá - e talvez seja melhor - ou o passado que passou - ahhh, eu era feliz e melhor -, e sim o presente. O que você vive é o que te faz! O que você está vivendo nesse momento é o que defronta você com um futuro melhor e te leva a nostalgiar um passado. Cada peça é fundamental.


Eu acredito que viver é defrontar com fantasmas passados que rondam, prendem e limitam e os fantasmas futuros que nos faz temer, recuar e limitar nossos atos. Lembra-se, a vida é curta, mas com certeza ela vale a pena. O seu maior fantasma é você mesmo. Não seja o seu próprio fantasma e não deixe que a solidão te deixe ficar abatido. Um, dois, três erros... mil deles virão! Mas saiba, isso só muda se você quiser! Uma solidão, um erro, uma pessoa querida que nos abandona, enfim. O seu melhor amigo é você. Seja amigo de você mesmo e deixe a liberdade chorar.


Liberdade, auto-arbítrio... tantos nomes, no entanto a liberdade é a maior prisão de uma pessoa. A sensação de liberdade muda as pessoas. Negativamente ou positivamente, ela age. Crie seus limites, querendo ou não, não busque o que é indesejável, contudo não faça o que é só desejável pra você, caminhe com  a dosagem deles. Crie metas, pois os meios precisam ser traçados e decididos. E são os meios que dita a sua regra.



Sua regra de vida é o que te leva aos meios, para enfim chegar às metas. Normative você mesmo, visando o que é que você é. Não viva preso em metas, tenha metas, mas não faça disso uma obsessão. São os seus meios que vão te levar ao que você almeja ou por algo não almejou - talvez, pela ausência deles -, lembre-se metas não são tão importantes quanto o seu meio, o seu presente. Pense primeiro no seu presente. É esse meio que você quer?! Beleza! Ele bate com sua meta?! Não muito?! É HORA DE REPENSAR! Normative você e o seu presente. É ele que faz a diferença. Não é o seu passado e nem o até breve do futuro. É SEMPRE O PRESENTE. O Passado já foi o presente, o futuro será o presente. Caminhe pelo ideal de que é o amanhã que te guia, mas quem te leva ao amanhã é o hoje, portanto faça hoje; caso ao contrário ou viva de um passado 'passado' e repetido e de um futuro platônico e falso.



A vida são meios que levam as metas. A vida não são metas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Brasil: Um país de corruptos

Ontem fui ao cinema com dois amigos e mais tarde saímos, mas logo logo voltamos todos para as nossas devidas casas. Cheguei em casa e uma linda garota - e por sinal simplicíssima e a simpatia em pessoa - havia me adicionado ao MSN. Conversei bastante com ela. Ela é uma garota que gosta de escrever e o teor da nossa conversa correu sobre textos e literatura, além de troca de elogios e de nossa 'obra literária' (hahahaha). Agora você pergunta, o que tem haver esse início de história com o título e essa história cotidiana?! Calma... vou chegar lá. O papo rolava solto e eu resolvi mostrar a ela um dos meus textos que mais tenho afeição. Embora eu não tenha escrito muitas coisas em datas recentes, a gente tenta zelar pelo o que a gente faz. E foi aí que eu tive a ideia de por um acaso postar o título do meu texto no Google. Fiquei surpreso, pois nem o meu blog parado e sem movimento, porém particular estava nem se quer mencionado. E sim um outro. Quando me dei conta meu texto estava lá e sem nenhuma menção a minha autoria! Aquilo me fez explodir, mas perdi meu tempo lendo o meu próprio texto (muito bom por sinal!). Entretanto eu descobri que era o meu texto, bem era ou não era sei lá! O fato é que a narrativa se deu em volta de um personagem feminino. A pessoa se deu ao trabalho de fazer a troca de gêneros do masculino para o feminino, além um de personagem que era uma garota, virou um garoto. Cara, tratei de salvar os dados da página para me certificar. Fiquei olhando estupefato e comentando com a linda garota. E para minha surpresa, havia um codinome na postagem de uma amiga (amiga?) de longa data. Cara, impossível alguém não usar aquele codinome tão sem gosto e brega. Era ela. Parceiro, eu tratei de por ela na parede e ela não teve a cara de pau de assumir, dizia que tinha a menção, que os outros textos não tinham titulo e esse tinha... Ainda bem que eu salvei a página dela antes dela alterar e em seguida deletar. Comentei que tinha salvo e que eu não iria fazer absolutamente nada. Só pedi a humildade dela chega e falar: "Jorge, desculpa! Vacilei!..." e outros blablabla. É na hora de assumir o erro que a gente vê o caráter das pessoas, não só na questão de assumir, mas não errando da mesma forma continuamente.  Um orgulho pendura as veias do corpo todo e a gente parece que começa a produz sangue de baratas. Ela deletou o blog, mas eu imagino que tivesse outras autorias camufladas. Uma pena! Uma menina tão bonitinha e criativa se sucumbido  a esta situação. Ainda aguardo umas desculpas dela, mas eu acho que isso pouco acontecerá ou tão logo acontecerá, no entanto isso me fez refletir: O que o Brasil é?! O que nós brasileiros queremos de nós?! Crise de identidade?! Cara, estamos tão condicionados a esse tipo de situação, de fraude, de roubo, de corrupção que alguns até implementam isso ao seu cotidiano. Sei que esse texto que estou estreando nesse blog teve tudo para ser político, mas foi uma coisa de diário com uma sociologia/antropologia de botequim. E eu começo a acreditar a partir de hoje que a corrupção e a frieza do sangue de barata faz cada vez mais parte do ser humano. A corrupção não é a nossa natureza, você se faz ela no dia-dia, ela se faz a cada pessoa que se submete uma crise de várias formas para agir sobre as outras pessoas, mas infelizmente ela sempre estará aí! E seja na nossa vida particular ou na política, vamos ver com isso para sempre! Os mais evoluídos às vezes andam engatinhando ou arrastando (isso não é um atraso!), mas o preço do humano, do caráter, da autenticidade e a sensação do orgulho positivo vale muito mais do que a corrupção e fraude cotidiana para se tentar andar, correr ou pegar um jatinho. Moral da história: Zele pelo o que você conquistou. Hoje pode ser pouco, mas futuramente será muito! Vá, engatinhe, ande, falhe, se arraste, mas seja você! Como dizia o rapper, Gabriel, O Pensador: "Seja você mesmo, não seja sempre o mesmo", em breve você muda e melhora, sendo sempre você. Mude essa história. Corruptos do dia-dia (qual deles), corruptos que nos olham todo dia, corruptos que assistimos todo dia. Chega, né?! Será que você consegue pensar e fazer diferente?

sábado, 26 de junho de 2010

Que barulho chato!

Vou tentar escrever pouco. Na verdade, vou escrever pouco porque não tenho um tema “fechado” para escrever, estou aqui, de bobeira, escrevendo para passar o tempo. Conversando com um primo meu – Igor – recebi como indicação de tema vuvuzela. Como e o que alguém escreve sobre esse instrumento? Boa pergunta, também não sei.

Verdade é que vendo os jogos da Copa de 2010 estamos aprendendo a conviver com esse barulho que, sim, é muito chato – alguns até acham que é a “sensação do momento”, mas para mim é um saco mesmo. Ontem estava conversando com uma nova colega sobre o futuro no mundo jurídico. Ela me disse que pensa em mudar de curso, porque ao longo do estudo dela a mesma conseguiu “aprender” que, mesmo querendo, ela não conseguirá mudar “o sistema”. Não acho que ela está de todo enganada, até porque como membro-diretor da entidade de representação dos alunos do meu curso na minha faculdade, vejo que não há escapatória: sempre será difícil, pois sofremos mais do que somos recompensados. O engraçado é que lembro da situação dos professores, que tem que controlar inúmeros alunos, na pretensão de passar-lhes algum conhecimento e por vezes são reconhecidos apenas por um aluno, em uma turma de 50 pessoas. Basta um aluno vitorioso, a quem o professor deu aula há 10 anos antes, para que esse cara cansado de dar aula se sinta revigorado por mais uns anos. No Direito, vemos muitas pessoas falando e pouquíssimas fazendo. Questiona-se sobre mudanças no código, mas aparentemente pouco se faz quanto à modificação do ideário – como diria um professor meu: “não adianta deixar o código moderno se o aplicador não for ‘modernoso’ na utilização do Direito” (não exatamente assim).

E a vuvuzela? Então... não conheço nenhum futuro jurista que não tenha esse barulho chato, ensurdecedor, até desesperador de o que será de seu futuro, de se escolhera o curso certo, etc. Será que os futuros médicos pensam isso de seus cursos? Quando entrei na faculdade tive uma palestra com o seguinte tema: “Sou bacharel. E agora?”

Faço Direito. E agora?

domingo, 6 de junho de 2010

Amizade

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Dicionário Aurélio:

Amizade
s.f. Afeição, estima, dedicação recíproca entre pessoas do mesmo sexo ou de sexo diferente: laços de amizade. / Amor. / Acordo: tratado de amizade. / Benevolência, favor, serviço: provas de amizade. / Simpatia de certos animais pelo homem: a amizade do cão pelo dono.

Dicionário Informal:

Sentimento de simpatia recíproca entre duas ou várias pessoas independente de um vínculo sexual ou de parentesco. Uma espécie de semelhança entre pessoas, um ser que seguirei até o exílio, que defenderei com todas as minhas forças, é uma disposição permanente que decorre de uma escolha livre e recíproca.

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O sentido denotativo dessa palavra fala de per si. Mas ainda quero acrescer de alguns dizeres.

A faculdade, via de regra, é um ambiente sadio, do qual temos que lançar mão de inúmeros esforços para fazermos com que nossa passagem seja o mais próxima possível da excelência no que tange a alcançar aprendizado - tendo por paradigma cada um de nós mesmos. Vez que outrora eu já tenha dissertado acerca da "locução verbal em que um dos verbos é sempre 'aprender'", não me esticarei neste quesito. Mas o que eu posso dizer é que a academia não é local apenas para engrandecimento cognitivo, mas se deve evoluir também espiritualmente, crescer como ser. Aindão não conheço qualquer pessoa que tenha alcançado qualquer evolução sem que tenha tido algum tipo de apoio de amigos - mesmo que algumas "amizades" se pautem no interesse.

Algumas pessoas nós conseguiremos levar para todo o sempre; outras, não. De toda sorte, muito tenho porque poucas possuo, de grande qualidade... Amizade!




É nóix veein! rs

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nativismo, Patriotismo e Copa do Mundo

Recentemente, às vésperas de mais uma Copa do Mundo, temos visto muitas pessoas se manifestando tanto pró-Copa quanto contra a mesma. No Brasil temos um problema: nos enclinamos totalmente, enquanto Sociedade, a este evento, o que é no mínimo discutível.

Pois vejamos. Há bem pouco tempo me vi defendendo ao menos um dos porquês que leva o Brasil a mudar sua cara perante a Copa, resumindo-a em "Política do Pão e Circo". Essa visão gera duas consequências: 1) somos uma Sociedade manipulada; e 2) somos manipuláveis porque sempre fomos (e somos) carentes. Não sou profundo conhecedor da História, pouco sei de geopolítica e, infelizmente, ainda tenho interesse restrito pela Política, mas precisamos ser um pouco mais crítico e ão apenas julgarmos a nossa "alienação consentida", sobretudo quando em Copa do Mundo, que é um evento de calão mundial. Explicarei meu ponto de visa.

Historicamente o povo brasileiro sempre foi e, em singela análise da conjuntura geopolítica nacional, continuaremos por vindouros anos (não tão dourados assim, creio) clamando por um líder social. É lógico que já tivemos em alguns momentos nossos "mestres", vide exemplos como Zumbi, "Padin Ciço", Garibaldi, os marinheiros negros da Revolta da Chibata, Lula (?), entre outros. Ocorre porém que ainda assim, ao menos em meu juízo de valor, ainda somos aquele povo que por duas ou três assistiu uma movimentação das Forças Armadas para vê-las defender os interesses sociais (delas). Isso é triste.

Destarte, acabamo-nos por sermos uma nação manipulável, e um exemplo que frequenta meu imaginário como um incessante ruído interno é o fato de não termos até bem recentemente aulas obrigatórias de filosofia e noções basilares de Direito (ainda não temos essa opção) para jovens estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio. Pior, mesmo pessoas mais instruídas caem em um comodismo deplorável - a meu ver, um "pacto de mediocridade": "Eu não sou manipulado pela mídia, mas só gosto de novelas (?) da Globo" - pequeno exemplo. É como o viciado que insiste em acreditar que para de consumir a substância quando quiser.

Retornando ao título e finalizando minha exposição. Pensemos em um povo que ama sua terra "abençoada por Deus e bonita por natureza" e, via de regra, a defende indisponivelmente (mesmo que reconhecendo suas mazelas, como ser definitivamente maltratado por inúmeros setores de prestação de Serviços estatal), pensaremos em nós. O escapismo que nos desloca a sermos tão instintivos quanto à Copa deve ser combatido, para não nos tornarmos ainda mais manipuláveis e coerentes; mas precisamos entender que o sofrimento nos leva a medidas extremas de compensação - e nesse quesito o brasileiro da aula (de criatividade)!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Economia (Ordem, Progresso... Ação)

Há muito tempo venho tentando produzir um texto cuja matéria principal fosse o Direito. Tentarei agora e, para tal feito, elegi como enfoque, ou melhor, pretexto, a Economia – ciência por muitos odiada e por praticamente todos negligenciada.

A origem da palavra “Economia”, como todos os futuros juristas sabem, vem de “norma da casa”, considerando-se a procedência latina ou grega. Na faculdade o temor que tal frente de conhecimento promove é devido à idéia ainda pré-moldada de que “fiz direito por que não gosto de matemática”. Se pararmos para fazer uma análise detalhada, somos um dos povos mais econômicos do mundo: em meio a taxas de 70% de tributos e impostos que pagamos, ainda conseguimos dar conta de nossas vidas e buscarmos certa felicidade – por favor, não falemos em “jeitinho”, pois é saído desde muito que este é mazela, não virtude.

O Direito como Ciência subjetiva é tão amplo quanto pode ser controverso. Ainda que sua eficácia esteja totalmente vinculada ao juízo de valor feito pelo aplicador (que hora vos escreve, por exemplo), temos que valorizar a capacidade deste instrumento no que tange à manutenção da Sociedade. Falhas e equívocos entravam nosso Ordenamento Jurídico, nosso Sistema; mas jamais mudaremos tal situação enquanto pregarmos uma consciência social ativa e lançarmos mão de um ocium vitae inerente do cômodo pensamento do “deixe que eu deixo”. Medíocre não é ser incapaz, é fingir ser auto-suficiente, sendo totalmente dependente. O ser humano é de per si absolutamente restrito a outros de mesma espécie.

Faço parte de um projeto na faculdade em que falta burocracia, á carência de iniciativa e ausência de ideologia central. Querem que exista anuência por parte dos usufrutuários. Impossível. Se não houver Economia, inexistirá casa. Se não há Direito, teórico é o Estado. Precisamos inovar em criatividade (palavra certa), normativa ou não – e eu sou apenas mais um... escrevendo (!?). Que Deus seja mesmo brasileiro.




PS: Acho que perdeu o foco.